São 14h desta quinta-feira. Está para ocorrer um banho de sangue no Rio de Janeiro. Provavelmente veremos cenas que marcarão nossa vida. Os hospitais estão de prontidão para receber as vítimas. Há um clima de expectativa na cidade. Nunca tantos estiveram tão ansiosos por uma solução a qualquer preço para o problema da violência do narcotráfico. Civis inocentes devem perecer. Execuções podem ocorrer. Policiais perecer. O que nos cabe fazer? Sugiro as seguintes coisas:
1. Montarmos uma espécie de relógio de oração a partir de agora -a fim de clamarmos a Deus por paz- sem que haja custo alto de vidas inocentes, execuções extra-judiciais e policiais mortos. Peço que os pastores separem tempo nos cultos desta semana para a intercessão pela segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Através do twitter e facebook, vamos firmar o compromisso de -cada um de nós separar 5 minutos para oração pelo Rio-, de tal maneira que, não fiquemos um minuto sequer, nas próximas 48 horas, sem cobertura de intercessão pela cidade. Caso você queira participar, diga o dia e a hora em que estará orando a fim de que nos organizemos. A senha para o Twitter (hashtag) é #clamorio.
2. Estarmos de prontidão para entrarmos em ação imediatamente, caso ocorra claro desrespeito às leis do país, à Declaração Universal dos Direitos Humanos e à santidade da vida humana.
3. Organizarmos um mutirão caso seja necessário socorro aos parentes de vítima.
A igreja está diante de uma oportunidade única de glorificar a Deus mediante a expressão de fé e amor. Somos o seu povo. Somos os cristãos. As circunstâncias demandam a presença de uma igreja relevante, num dos piores momentos da história do Rio de Janeiro.
Antônio Carlos Costa
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